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Por Carlos José Pereira, empresário de TI e vice-presidente do Seprosc
Temos vivenciado duas situações antagônicas no que se refere à mobilidade urbana. De um lado, belos discursos em defesa do transporte coletivo. De outro, amarras e dificuldades que travam a modernização das empresas de ônibus, impedindo-as de investir em tecnologia para aumentar sua eficiência.
Segundo dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), nas últimas décadas, o volume de passageiros de ônibus urbanos caiu 44%.
Somente no período de 2013 a 2017, a perda foi de 25%.
A situação se torna cada vez mais complexa devido à espiral "menos passageiro x menos receita x tarifa mais cara".
Temos visto muitos discursos bonitos e exemplos de outros países acerca do uso do transporte coletivo.
Porém, ao mesmo tempo as empresas de ônibus são amaldiçoadas, vistas como vilãs, são submetidas a condições que tornam impossíveis novos investimentos.
Enquanto isso, tecnologias são usadas para incentivar o transporte individual.
Qual a solução?
Usar a tecnologia intensiva também no transporte urbano de passageiros, reduzindo-se custos, com reflexos em tarifas menores.
Mais tecnologia é igual a maior produtividade, maior agilidade, competitividade, organização e melhores serviços.
Passagens de ônibus deveriam poder ser pagas por celular, como nos aplicativos individuais, diminuindo-se a necessidade da movimentação de dinheiro.
Em Blumenau, 70% das pessoas não fazem pagamento em dinheiro.
Em 2017, 33% das pessoas faziam uso do dinheiro, caindo para 30% em 2019.
O índice está bem distante dos cerca de 6% registrados em outras cidades que adotaram fortemente a tecnologia no transporte urbano.
Sem a necessidade da movimentação do dinheiro pode-se investir em modos de pagamento automatizados, mais ágeis e eficientes, com custos reduzidos, como acontece com os aplicativos.
Transporte coletivo mais barato e acessível, com tecnologia que permita aos passageiros acompanhar o deslocamento dos ônibus, ter confiança nos horários e tempos de percurso.
É disso que precisamos.
Tecnologia e transporte coletivo de passageiros são ambos ambientalmente e socialmente sustentáveis. Precisam caminhar juntos.
Publicado em: 02/09/2019 14:50:41
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